Tuesday, April 24, 2007

Este é um texto do Nuno, do 10º C.


“LIBERDADE”

Liberdade, sempre procurada pelos demais – mas será esse sentimento realmente alcançado?

Antes de mais, terei que definir liberdade, perceber todas as suas condições e consequências, para depois, sim, após uma análise superficial, entrar num campo de análise profunda e discutirmos os mais diversos pontos de vista.

O que é a Liberdade?

Liberdade: preenchimento do ser perante um acto de qualquer natureza. Sentimento que faz o poder e não o dever, que não procura uma razão de ser mas sim de aceitar os próprios limites físicos ou psicológicos.

Ora bem, a liberdade será um sentimento igual ao Amor, ambos fazem parte de quem somos, e apesar de serem um conjunto de emoções distintos, completam-se entre si no mesmo fim:

O encontro do existencial infinito.

Esse encontro dá-se perante o acto racional de uma acção prevista, ou imprevista, no nosso dia-a-dia. Dessa forma, a liberdade é gerada através de uma energia que foge ou toma certa direcção quando se encontra em estado de rotina emocional ou dos próprios hábitos do indivíduo.

Como todas as acções, a nossa liberdade terá as suas consequências. Sendo parte integrante da liberdade, o poder de escolha pode ser ou não proveitoso para o futuro.

Sendo o presente o futuro do passado, todas as nossas acções prévias condicionam-se a uma resposta de outros seres livres, como nós, livres e de consciência racional que tomam as suas acções em torno do feedback que emitimos.

Porem, é do conhecimento humano o poder que a sociedade exerce sobre nós ao influenciar-nos com certos valores e preconceitos. Contudo, essa é a liberdade congestionadora do ser ao mover-se dentro da liberdade social. Hoje em dia, como há tantos séculos atrás, para o ser humano essa mesma liberdade sempre será limitada aos instintos básicos do ser humano, como é, por exemplo, a liberdade de matar. De forma moral não devemos matar, porém, ao exercermos a nossa liberdade total, podemos efectivamente matar. Sendo a nossa sociedade construída sobre uma base de regras, conscientemente não usufruímos nem metade da nossa liberdade.

Não entrando mais no campo filosófico, pois não sou nem de perto nem de longe um filósofo, somente olho com os olhos de um observador que limita a informação retirada da rotina da sociedade onde vivo, neste caso a Nazaré. Porém, libertando-me um pouco de quem eu sou, tendo já vivido nas mais diversas localidades, por exemplo, o caso mais recente, Lisboa, e no passado nas terras circundantes e mesmo localizadas no centro litoral de Portugal, revejo sempre a mesma apelação à liberdade. Ou seja, o sexo. Não injecto moralidades, pois de moralista nada tenho.

Ora bem, falando de liberdade, dando um exemplo: o simples facto de um dia de ofício ter trajado algo que fugia ao comum, o tão aclamado kilt, e não saia, como referem os mais descuidados ou ignorantes. De certa forma, até eu consinto que é deveras um acto de puro desrespeito pelo estabelecimento de ensino que frequento, porém não deixa de ser um acto de libertação da introversão existente. Na verdade, recebendo críticas ora positivas ora negativas, consegui puxar pela liberdade, que eu próprio aprisiono dentro de mim, da comunicação entre os que, por exemplo, passam constantemente por pessoas como eu e tu e que são meramente bonecos. Pois bonecos, pois com pressa ou sem pressa apenas ligamos aos demais e à bondade existente quando conhecemos as pessoas que nos rodeiam ou quando certa e determinada situação, de próxima, nos toca bem no fundo e nos dá força suficiente para actuarmos. Como já referi, não sou moralista ou um estúpido que somente critica por nada mais ter para fazer.

O facto é o olhar para a sociedade e ver um bando de cobardes que somente olham para os seus próprios bolsos tendo poder suficiente para ajudar quem sofre as agressões diárias das sociedades “civilizadas”. Têm esse poder, têm essa liberdade para alternar a mesma situação mas não se pode exigir esse esforço dos símios que somos, perdão, Humanidade, queria dizer eu então.

Somos gananciosos, demasiado arrogantes para termos um acto de luxúria tão grande como dar ao próximo.

Enquanto escrevo este pedaço de nada, sim, nada, pois o tempo tudo apaga, vejo-me uma pessoa materialista lutando contra si própria, sabendo somente que algo tão complexo e difícil como largar tudo o que é materialista, excepto os meus livros (eh eh) por um amor puro, por lealdade e camaradagem entre todos com que convivo e fazem parte do meu sempre pequeno círculo, é algo meramente impossível. Sim, tenho essa liberdade bastando-me um tecto, comida, bebida, mesmo água, amigos, alguém que ultrapasse a amizade, para ter uma vida totalmente preenchida. Contudo, o meu lado “civilizado” e estranhamente influenciado pelo sonho Americano (continuem a sonhar um pouco mais na vida plástica) não me permite ter essa liberdade.

Que quero eu dizer com este longo, secante, desinteressante, enfadonho texto?

A liberdade na sociedade actual apenas passa de ilusão para realidade quando absorvemos o acto que nos liberta e sabemos acarretar com as consequências que seguem o acto.

Escrevendo de certa forma agressiva, assertiva, passiva, manipuladora, como fazem os demais “civilizados”, e sabendo reconhecer que não existe somente um pensamento racional, porém, foi desta forma que aprendi e trabalhei a pequena porção da coisa mais valiosa que o próprio ouro, a minha liberdade de expressão sem medo das suas consequências ou de futuros, todavia inexistentes, arrependimentos.

Dando largas a quem escreveu isto, Interventus over and out.

As mãos

“Com as mãos se faz a paz, se faz a guerra.

Com as mãos tudo se faz e se desfaz.

Com as mãos se faz o poema - e são de terra.

Com as mãos se faz a guerra – e são a paz.

Com as mãos se rasga o mar.

Com as mãos se lavra.

Não são de pedra estas casas mas de mãos.

E estão no fruto e na palavra.

As mãos que são o canto e as armas.

E cravam-se no Tempo como farpas.

As mãos que vês nas coisas transformadas.

Folhas que vão no vento: verdes harpas.

De mãos é cada flor cada cidade.

Ninguém pode vencer estas espadas:

Nas tuas mãos começa a liberdade.”

Manuel Alegre, o canto e as armas, 1967

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Thursday, April 12, 2007


Este é um trabalho de grupo da Alisha, da Joana, do João e do Diogo, todos do 10º A.

“O mundo actual e os valores”

Desenvolvimento

O desenvolvimento é o processo de aperfeiçoamento relativamente a valores. Os valores em questão referem-se às condições desejáveis pela sociedade, não havendo qualquer acordo universal relativamente a essas condições. Conclui-se que os indivíduos têm preferências diferentes no que se refere ao seu estilo de vida e relações com o resto da sociedade e, por meio das suas manifestações políticas, as nações e os grupos exprimem diferentes pontos de vista colectivos.

O conceito de desenvolvimento é normativo, sendo amplo ao nível das estratégias que utiliza e dos afins, ou objectos que pretende alcançar. A educação, saúde, habitação, emprego e entidade social são exemplos de áreas consensualmente aceites como prioritárias que deverão estar acessíveis à generalidade da população.

A grande sociedade e civilização dos dias de hoje são resultado de uma informação contínua, sendo um produto da capacidade crescente que o homem tem para comunicar o seu pensamento.

Há 20 anos atrás não poderíamos ter compreendido e testemunhado realidades ou comportamentos que agora podemos descrever e ilustrar. Temos como exemplos as inovações surpreendentes e o progresso ao nível da ciência. O homem criou a máquina e esta permite-lhe recriar o homem.

O conhecimento e o saber são a chave para o sucesso e para a sobrevivência e, como tal, é olhando construtivamente e de forma optimista para a sociedade, estimulando um diálogo vivo e alargado sobre as transformações que se contribui para o futuro.

A crise nos modelos e nas relações familiares

É na família que qualquer ser humano adquire os seus primeiros valores. As estruturas familiares estão em crise, o que se reflecte no aumento da dissolução de casamentos, e de novos tipos de uniões. Muitos pais manifestam cada vez mais dificuldade em eleger um conjunto de valores que consideram fundamentais na educação dos seus filhos. As profundas alterações económicas, científicas e tecnológicas que a nossa sociedade moderna tem, não só estimularam o abandono dos valores tradicionais, como parecem ter conduzido a humanidade para um vazio de valores.

Por fim, a globalização trouxe uma maior aproximação entre os povos, a qual possibilitou o desenvolvimento de uma consciência global, que despertou para a questão das desigualdades dos recursos e das condições de vida entre os seres humanos.


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Este é um texto argumentativo da Nadine Castro, do 11º B.

“Homem total ou parcialmente livre”

Em pleno séc. XXI estamos condenados a uma eterna liberdade parcial. Estamos a viver uma época de catástrofes que implicam, muitas delas, a nossa liberdade enquanto seres habitantes deste planeta. A própria sociedade cria as suas restrições a esta tão desejada liberdade, umas vezes involuntariamente e outras por vias do acaso, mas propositadamente.

Entrando no tema da liberdade física, podemos averiguar, claramente, que a sociedade em si impede a actuação desta liberdade a vários indivíduos que já a tinham um pouco condicionada. Estou a falar, por exemplo, das pessoas com dificuldades motoras que são impedidas de usufruírem da liberdade de gozar de espaços públicos, a que têm direito, por culpa da própria humanidade que os constrói a pensar na unicidade da raça humana, esquecendo as pequenas diferenças que existem de ser para ser. A actual sociedade não está preparada para lidar com a diferença, retirando, desta forma, a liberdade a muitas humanos que tiveram a infelicidade de nascer ou ficar acidentalmente com pequenas mazelas físicas que condicionam o seu dia a dia. A própria espécie nega-lhes a possibilidade de emprego, impedindo-os de se realizarem profissionalmente, pois eles, tal como qualquer outro ser humano, também têm sonhos, desejos e ambições na vida.

Passando para a liberdade biológica, deparamo-nos com um grave problema que já há algum tempo arrasa a raça humana. Dou como exemplo disso o cancro, que é hoje uma das maiores preocupações a que estamos sujeitos. Tem sido dramático o número de pessoas vítimas desta enfermidade, que na maioria dos casos se verifica mortal, mesmo depois de tratamentos bastante dolorosos. É verdade que se tem evoluído bastante no combate a esta doença, mas não o suficiente. Nos estudos que se fizeram para descobrir as suas origens, verificou-se que muitas delas seriam, involuntariamente, por culpa do Homem que utiliza químicos na alimentação para a obtenção de maiores lucros a maiores velocidades. Desta vez, a sua ganância implicou-lhe o sofrimento.

A nível da liberdade psicológica. tomo como exemplo a homossexualidade - deparamo-nos com uma sociedade antiquada e preconceituosa em relação a esse assunto. Tem sido espantoso as reacções negativas a que estão sujeitas as vítimas desde "desvio sexual" involuntário. Já não se justifica que a felicidade afectiva de cada pessoa seja condicionada pelos preconceitos da própria sociedade.

Onde está o acompanhamento das mentalidades em relação ao tão aclamado progresso a nível científico? Terão os denominadas "países avançados", sob esta perspectiva, realmente evoluído? Será que só a ciência tem a capacidade para evoluir? E nós, que a criámos?

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Sunday, March 11, 2007


Este é um texto argumentativo da Sandrina, do 11º A.

“Reciclagem”

O processo da reciclagem é um bem essencial à vida humana, pois através dele evitamos uma série de doenças e poupamos recursos para viver. A maioria das pessoas já efectua esta prática, mas não o suficiente para se afirmar que é uma actividade lucrativa.

Será que as pessoas desejam viver junto de aterros sanitários, que só produzem dióxido de carbono e químicos prejudiciais a nossa saúde? Preferem que daqui a uns anos os seus filhos não tenham material para embalar um simples pacote de bolachas? Querem que os vossos netos nasçam com doenças respiratórios raras, devido aos químicos? É isto que querem para o vosso futuro?

É obvio que as pessoas, após confrontadas com estas problemáticas cara a cara, pensam melhor antes de deitarem lixo que possa ser reciclado para o lixo doméstico. A reciclagem é importante para se poder aproveitar a matéria desse produto para poder utilizá-la com os mesmos fins ou com outros. Em média cada ser humano produz um quilo de lixo por dia, o que multiplicado pela população mundial são números aterradores. Para se ter uma ideia uma garrafa de vidro demora um milhão de anos a decompor-se, e uma lata de Coca-Cola cem anos, não acham que estes números podem ser evitados?

A não reciclagem dos devidos materiais provoca uma poluição ambiental gigantesca e dentro dessa poluição estão englobadas uma série de coisas como a contaminação dos solos; libertação de gases que podem provocar o efeito de estufa e, por conseguinte, o aumento da temperatura e as chuvas ácidas, entre outros; as lixeiras a céu aberto, que além de exalarem mau odor ainda poluem as águas e libertam gases; a contaminação das águas subterrâneas, quando, por exemplo, se deita lixo pela janela do carro, que demora centenas de anos a decompor-se e que depois se infiltra nos lençóis de água; a escassez de recursos daqui a uns anos, etc.

Pensem agora se é assim que querem viver o resto das vossas vidas, sujeitos a doenças pulmonares graves, podendo ser mesmo desconhecidas. Com uma lixeira perto de vossa casa e o cheiro a entrar lá: será assim que querem viver? Por mais que nos custe e que seja complicado fazer a reciclagem, esta não demora cinco minutos do nosso tempo, e pode salvar muitas vidas e ter menos efeitos negativos na terra.

Por favor, façam a reciclagem para um mundo melhor, onde permaneça a paz e a alegria.

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Saturday, March 10, 2007

Este é o texto do TRABALHO DE GRUPO da Alexandra, da Joana, da Ana Luísa, do Tiago e da Nicole, todos do 10º A.

A publicidade vende valores

A publicidade, muito mais do que vender produtos, vende valores, jogando com a dualidade da carência e da satisfação. As carências que a mensagem evidencia são de valores, enquanto que a satisfação que ela propõe é de produtos. A publicidade leva-nos a adquirir produtos, não pela sua utilidade mas pela sua estética.

Muitas vezes os anúncios têm como “cara” personalidades bem conhecidas. Os anúncios de champôs ou amaciadores são orientados para as mulheres, mostrando o rosto – ou melhor, os penteados.

Se as vedetas usam os produtos publicitados e ficam maravilhosas, então passado um tempo as pessoas começam a adquiri-los para verem os resultados em si mesmas.

As representações sociais da publicidade, de um modo geral, são distantes da realidade. A faceta mais evidente é a beleza física e o biótipo das modelos femininas distantes da nossa realidade. A publicidade modela condutas. “A publicidade introduz-nos no paraíso das sensações, submerge-nos na sensação como aparência, a sensação de viver, de poder, de pertencer, de juventude, beleza, imortalidade.” A publicidade é baseada em valores emocionais e usa o pensamento associativo.

Ideológica e eticamente coloca-se, assim, acima do bem e do mal. Como valor supremo erige o próprio consumo com uma visão imediatista e efémera da vida.

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Este é um texto argumentativo da Débora, do 11º A.

“Separar toca a todos”

Será que nós, seres humanos autónomos e livres, temos a consciência do quanto é importante, precioso e vital para nós, podermos respirar, quer dizer, VIVER? Esta questão é-vos colocada quando nos deparamos com um planeta frágil, que se destrói diariamente e com o seu fim prestes a ser escrito, se nada se alterar…

Ora, não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção, reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis. Hoje, cerca de 50% de todo o material descartado como lixo pode ser recuperado como matéria-prima, sendo reutilizado na fabricação de um novo produto, numa nova esperança. Por isso, um simples gesto faz, realmente, a diferença.

Actualmente, todos nós podemos ajudar e muito a Natureza, vivemos num mundo que vai perdendo, a pouco e pouco, a cor, isto é, a falta de preocupação que caracteriza a sociedade em que habitamos contrasta com a falta de noção ambiental. É este o mundo que vocês querem dar a conhecer aos vossos filhos? É um mundo marcado pelo abandono e tristeza que todos vós ireis partilhar com as gerações futuras? Pois as crianças de hoje irão ser os governantes do mundo de amanhã.

Recentemente, estudos revelam números alarmantes que, para além de provocar choque, sensibilizam-nos para uma reflexão: “Todos nós produzimos lixo. Geralmente não pensamos sobre ele, simplesmente o deitamos fora…”

Nesta perspectiva, calculam o tempo que a Natureza leva a decompor alguns produtos como o papel de (3 a 6 meses), a chiclete (5 anos), o metal (mais de 100 anos), a borracha, imaginem só, tempo indeterminado e, entre outros, o vidro (10 milhões de anos). Todos estes dados fazem-nos reflectir, mais ainda mais…sabiam que, o fabrico de uma tonelada de papel reciclado permite poupar 15 a 20 árvores e a quantidade de água é equivalente ao consumo diário de 100 pessoas? Hoje em dia, investigadores avançam com a hipótese que cada português produz, por ano, aproximadamente 550 kg de lixo.

O ambiente deve ser, então, protegido e merece, sobretudo, o nosso respeito e cuidado. A mensagem deve ser compreendida por todos, pois todos nós desejamos o melhor, e o melhor é VIVER, por isso, “Separar toca a todos.”


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Este é um texto da Leonor, do 10º B, e foi apresentado como resposta a uma das questões de um teste escrito.

Na minha opinião, os valores em pleno século XXI são muitas vezes
o resultado da conciliação entre diferentes culturas, contudo isto poderá ter um aspecto negativo ou positivo, isto porque uma cultura, tal e qual como as várias
condicionantes, é um dos factores que mais influencia a acção humana.

No agir humano, seguem-se as normas, conceitos e ideias que nos foram transmitidos desde o nosso nascimento.
Perante isto, é bastante comum dois seres humanos agirem de modo diferente diante de um problema, isto é razão mais que suficiente para explicar a diferença de culturas.
Logo, acho possível haver um troca de ideias para que os modos de agir e
pensar se tornem parecidos e melhores em todos os níveis, porém defendo que cada país deve ter a sua própria cultura, isto porque daqui a algum tempo
passaríamos a viver num mundo sem interesses nem tradições e culturas
próprias, não haveria qualquer interesse em viajar.

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Este é um texto da Lara, do 10º B, e foi apresentado como resposta a uma questão de um teste escrito.

Como sabemos, o Homem é um ser gregário, e a cultura a que pertence influencia e muito o seu modo de agir.

As culturas mais desenvolvidas têm tendência a abrir-se mais, acolhendo valores de outras culturas diferentes, aceitando, por vezes, coisas que anteriormente eram impensáveis. Assim, estas culturas desenvolvidas vêem-se como mais um modo de vida, um modo de encarar a realidade, vêem-se como uma entre muitas outras. As culturas menos desenvolvidas têm tendência a verem-se como superiores e não aceitam outros valores. Sendo isto verdade, podemos aceitar outros valores de uma cultura diferente, mas até certo ponto, ou seja, respeitamos crenças, atitudes de outra cultura, mas com limites, não aceitando valores que vão contra uma sociedade liberal. Podemos aprender com os outros, mas temos que ter sempre em conta a nossa liberdade. Não somos totalmente livres, pois temos limites, mas mesmo assim temos consciência para fazermos as nossas escolhas. Se quisermos perceber um modo de agir de um povo, temos que conhecer e compreender os seus valores. A liberdade é fundamental para uma cultura.

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Este é um texto da Ashley, do 10º C, e foi apresentado como resposta a uma das questões de um teste escrito.

Quem nunca pisou o risco e caiu? Quem nunca escolheu um caminho por se achar dono dele, e no fim viu que estava completamente errado? Todos os seres humanos são livres, eles têm a capacidade de decidir e escolher o que fazer em cada circunstância da vida. Isso é o que chamamos de liberdade, é a capacidade que temos de escolher um caminho e não outro, uma coisa e não outra. Dessas escolhas fazem parte os valores, aquilo que para nós é mais importante. Se não existissem valores como saberíamos o caminho a seguir? Entre estudar e passear, se não existisse o valor que nos faz ver o que é o melhor para nós, qual seria o caminho a seguir? Qual seria a nossa escolha? A nossa vida está repleta de valores, fazer isto e não aquilo, optar por isto e não por aquilo. Apesar de sermos livres, de termos liberdade para fazer o que queremos, temos sempre de saber e de optar por coisas, por caminhos, deixando sempre algo para trás, onde os valores falam mais alto.

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Foi pedido aos alunos do décimo-ano, que andam a estudar o tema da “Acção Humana, Liberdade e Valores”, que construíssem uma história onde se relatasse uma escolha de vida fundamental, feita numa circunstância que limitasse tremendamente as opções disponíveis. Todos os grupos leram a sua história à turma, e em cada uma delas foi votada a preferida.

Esta é a história mais votada no 10º D, e pertence ao grupo do Duarte, do Juvenal e do Tiago. Na foto aparecem também o Vítor e o Cláudio. Todos juntos, formam o grupo LANDS.


“Certo dia”

Certo dia, dois alpinistas seguiram para as suas aventuras. Quando iam a meio de uma escalada, um deles foi mordido por uma cobra e ficou muito mal. O seu companheiro teve de optar: seguia a sua escalada até ao fim ou parava e levava o seu colega até à aldeia? Ele precisava do dinheiro da escalada, que os patrocinadores lhe tinham prometido se conseguisse terminá-la. Mas estava em risco a vida de um grande amigo. Tinha de escolher. Por um lado, uma questão financeira, por outro, uma questão de afecto. O alpinista decidiu pela vida do seu amigo, descendo até à aldeia para ele se tratar. No fim, a amizade venceu as razões financeiras!

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Monday, February 05, 2007

Foi pedido aos alunos do décimo-ano, que andam a estudar o tema da “Acção Humana, Liberdade e Valores”, que construíssem uma história onde se relatasse uma escolha de vida fundamental, feita numa circunstância que limitasse tremendamente as opções disponíveis. Todos os grupos leram a sua história à turma, e em cada uma delas foi votada a preferida.

Esta é a história mais votada no 10º E, e foi escrita pelo Rodrigo.


“Um Pequeno Viajante”

O Pequeno Viajante já viajara por todo o mundo, mas nunca tivera muita sorte nos seus negócios. Ele sempre trabalhara muito mas nunca tinha conseguido ficar rico.

Um certo dia, dois mafiosos ofereceram-lhe um negócio muito lucrativo. Ele tinha que matar dois homens, e os mafiosos davam-lhe muito e muito dinheiro. Eles determinaram 14 dias para que pensasse no negócio proposto.

Como era um Viajante, nunca tinha tido muito tempo para pensar na sua vida afectiva, mas num desses desses 14 dias conheceu uma mulher, Anita, pela qual se apaixonou. Foi um sentimento tal como nunca tinha sentido antes em toda a sua vida.

O Viajante contou a Anita os seus problemas com os mafiosos e ela disse-lhe logo: “Escolhes-me a mim ou ao assassinato”.

O Viajante afastou-se de Anita para pensar o que seria melhor para o seu futuro, e depois de pensar os restantes dias que os mafiosos lhe tinham dado decidiu que Anita era mais importante do que qualquer outra coisa, e então decidiu que iria recusar a proposta dos mafiosos e voltar para a mulher que amava.



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Friday, January 26, 2007

Foi pedido aos alunos do décimo-ano, que andam a estudar o tema da “Acção Humana, Liberdade e Valores”, que construíssem uma história onde se relatasse uma escolha de vida fundamental, feita numa circunstância que limitasse tremendamente as opções disponíveis. Todos os grupos leram a sua história à turma, e em cada uma delas foi votada a preferida.

Esta é a história mais votada no 10º C, e pertence ao grupo do Carlos, do Samuel, do Tiago, do Emanuel, do Fábio e do Hugo.


“Numa certa noite”

Numa certa noite, um tio de uma rapariga chamada Ofélia, o tio de seu nome Abel, após uma festa em honra da santa da aldeia, já embriagado, convidou a sua sobrinha para um passeio pela aldeia.

Ao passarem por um estaleiro, Abel agarrou Ofélia agressivamente e violou-a. Ofélia ficou grávida e Abel não quis assumir o filho.

Ela não sabia se devia ter o filho, que não tinha culpa do que acontecera, ou abortar e esperar pela altura ideal para ter uma criança.

Mas decidiu ter a criança, pois não tinha dinheiro para abortar, e isto teve como consequência ter de educar o filho sem a presença de um pai.

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Foi pedido aos alunos do décimo-ano, que andam a estudar o tema da “Acção Humana, Liberdade e Valores”, que construíssem uma história onde se relatasse uma escolha de vida fundamental, feita numa circunstância que limitasse tremendamente as opções disponíveis. Todos os grupos leram a sua história à turma, e em cada uma delas foi votada a preferida.

Esta é a história mais votada no 10º A, e pertence ao grupo do João, da Joana e do Diogo.

“Foi há muito tempo”

Foi já há muito tempo que um homem, chamado Jesus, veio à terra para uma missão. Uma missão que seria o único capaz de completar.

Tendo nascido há 2006 anos, este homem foi chamado de filho de Deus. Assim foi, ao longo da sua vida, desejado por uns e inconveniente para outros.

Aos 33 anos, tendo de optar entre a sua vida e a morte, escolheu a morte, em prol do seu povo e de quem sempre acreditou Nele.

E mesmo tendo sido impiedosamente crucificado e, até ao final da sua vida, vexado, ainda assim, Jesus Cristo crucificado rezou e pediu a seu Pai que perdoasse aos Homens, pois não sabiam quem crucificavam.

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Friday, January 19, 2007

Foi pedido aos alunos do décimo-ano, que andam a estudar o tema da “Acção Humana, Liberdade e Valores”, que construíssem uma história onde se relatasse uma escolha de vida fundamental, feita numa circunstância que limitasse tremendamente as opções disponíveis. Todos os grupos leram a sua história à turma, e em cada uma delas foi votada a preferida.

Esta é a história mais votada no 10º B, e pertence ao grupo do Gil, do Cristiano, do Diogo, do Edi e do João.

“A dor de uma Mãe”

Após o parto, foi detectado um problema grave no coração do seu filho.
Helena, mãe de Francisco, soube desde logo que ele necessitava de um
transplante de coração, mas o único compatível, na altura, era o seu.
Helena sabia que ao dar vida a Francisco, perderia ela a sua própria vida.
Era uma decisão muito complicada para Helena, pois ela queria ter as duas
possibilidades. Tinha de escolher entre a sua vida e a vida do seu filho.
Helena tinha a consciência de que ao optar por dar a vida ao seu filho, ela não
poderia vê-lo crescer, nem acompanhar a sua vida, mas se pudesse, tê-lo-ia feito.
Abdicaria da sua vida, morrendo, e dando uma vida nova ao filho que tanto amava.

Restava-lhe a esperança de que, a qualquer momento, aparecesse um dador que salvasse a vida do pequeno Francisco. E cada dia vivido era, já, uma grande vitória.

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DIA INTERNACIONAL DA FILOSOFIA

Em 2002, a UNESCO Instituiu a celebração do Dia Internacional da Filosofia na terceira quinta-feira do mês de Novembro de cada ano, ciente da importância que o questionamento filosófico assume para o diálogo entre os povos, onde cada um se deverá sentir livre de participar, segundo as suas convicções, em qualquer lugar, contribuindo para a progressiva tomada de consciência da nossa comunidade de condição: a humanidade.
Este ano, esta data foi comemorada, pela primeira vez, no Externato Dom Fuas Roupinho da Nazaré, através da realização de uma Exposição de cartazes subordinada ao tema "A Filosofia e os Filósofos", imaginada e elaborada pelos alunos das turmas do décimo-ano, e abrangendo todas as épocas que fazem a história da Filosofia, da Antiguidade aos nossos dias.
É essa mostra de cartazes que a seguir apresentamos, a abrir o nosso blogue.
Todas as imagens desta exposição foram-nos cedidas pelo Clube de Fotografia do EDFR.

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