Sunday, March 11, 2007


Este é um texto argumentativo da Sandrina, do 11º A.

“Reciclagem”

O processo da reciclagem é um bem essencial à vida humana, pois através dele evitamos uma série de doenças e poupamos recursos para viver. A maioria das pessoas já efectua esta prática, mas não o suficiente para se afirmar que é uma actividade lucrativa.

Será que as pessoas desejam viver junto de aterros sanitários, que só produzem dióxido de carbono e químicos prejudiciais a nossa saúde? Preferem que daqui a uns anos os seus filhos não tenham material para embalar um simples pacote de bolachas? Querem que os vossos netos nasçam com doenças respiratórios raras, devido aos químicos? É isto que querem para o vosso futuro?

É obvio que as pessoas, após confrontadas com estas problemáticas cara a cara, pensam melhor antes de deitarem lixo que possa ser reciclado para o lixo doméstico. A reciclagem é importante para se poder aproveitar a matéria desse produto para poder utilizá-la com os mesmos fins ou com outros. Em média cada ser humano produz um quilo de lixo por dia, o que multiplicado pela população mundial são números aterradores. Para se ter uma ideia uma garrafa de vidro demora um milhão de anos a decompor-se, e uma lata de Coca-Cola cem anos, não acham que estes números podem ser evitados?

A não reciclagem dos devidos materiais provoca uma poluição ambiental gigantesca e dentro dessa poluição estão englobadas uma série de coisas como a contaminação dos solos; libertação de gases que podem provocar o efeito de estufa e, por conseguinte, o aumento da temperatura e as chuvas ácidas, entre outros; as lixeiras a céu aberto, que além de exalarem mau odor ainda poluem as águas e libertam gases; a contaminação das águas subterrâneas, quando, por exemplo, se deita lixo pela janela do carro, que demora centenas de anos a decompor-se e que depois se infiltra nos lençóis de água; a escassez de recursos daqui a uns anos, etc.

Pensem agora se é assim que querem viver o resto das vossas vidas, sujeitos a doenças pulmonares graves, podendo ser mesmo desconhecidas. Com uma lixeira perto de vossa casa e o cheiro a entrar lá: será assim que querem viver? Por mais que nos custe e que seja complicado fazer a reciclagem, esta não demora cinco minutos do nosso tempo, e pode salvar muitas vidas e ter menos efeitos negativos na terra.

Por favor, façam a reciclagem para um mundo melhor, onde permaneça a paz e a alegria.

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Saturday, March 10, 2007

Este é o texto do TRABALHO DE GRUPO da Alexandra, da Joana, da Ana Luísa, do Tiago e da Nicole, todos do 10º A.

A publicidade vende valores

A publicidade, muito mais do que vender produtos, vende valores, jogando com a dualidade da carência e da satisfação. As carências que a mensagem evidencia são de valores, enquanto que a satisfação que ela propõe é de produtos. A publicidade leva-nos a adquirir produtos, não pela sua utilidade mas pela sua estética.

Muitas vezes os anúncios têm como “cara” personalidades bem conhecidas. Os anúncios de champôs ou amaciadores são orientados para as mulheres, mostrando o rosto – ou melhor, os penteados.

Se as vedetas usam os produtos publicitados e ficam maravilhosas, então passado um tempo as pessoas começam a adquiri-los para verem os resultados em si mesmas.

As representações sociais da publicidade, de um modo geral, são distantes da realidade. A faceta mais evidente é a beleza física e o biótipo das modelos femininas distantes da nossa realidade. A publicidade modela condutas. “A publicidade introduz-nos no paraíso das sensações, submerge-nos na sensação como aparência, a sensação de viver, de poder, de pertencer, de juventude, beleza, imortalidade.” A publicidade é baseada em valores emocionais e usa o pensamento associativo.

Ideológica e eticamente coloca-se, assim, acima do bem e do mal. Como valor supremo erige o próprio consumo com uma visão imediatista e efémera da vida.

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Este é um texto argumentativo da Débora, do 11º A.

“Separar toca a todos”

Será que nós, seres humanos autónomos e livres, temos a consciência do quanto é importante, precioso e vital para nós, podermos respirar, quer dizer, VIVER? Esta questão é-vos colocada quando nos deparamos com um planeta frágil, que se destrói diariamente e com o seu fim prestes a ser escrito, se nada se alterar…

Ora, não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção, reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis. Hoje, cerca de 50% de todo o material descartado como lixo pode ser recuperado como matéria-prima, sendo reutilizado na fabricação de um novo produto, numa nova esperança. Por isso, um simples gesto faz, realmente, a diferença.

Actualmente, todos nós podemos ajudar e muito a Natureza, vivemos num mundo que vai perdendo, a pouco e pouco, a cor, isto é, a falta de preocupação que caracteriza a sociedade em que habitamos contrasta com a falta de noção ambiental. É este o mundo que vocês querem dar a conhecer aos vossos filhos? É um mundo marcado pelo abandono e tristeza que todos vós ireis partilhar com as gerações futuras? Pois as crianças de hoje irão ser os governantes do mundo de amanhã.

Recentemente, estudos revelam números alarmantes que, para além de provocar choque, sensibilizam-nos para uma reflexão: “Todos nós produzimos lixo. Geralmente não pensamos sobre ele, simplesmente o deitamos fora…”

Nesta perspectiva, calculam o tempo que a Natureza leva a decompor alguns produtos como o papel de (3 a 6 meses), a chiclete (5 anos), o metal (mais de 100 anos), a borracha, imaginem só, tempo indeterminado e, entre outros, o vidro (10 milhões de anos). Todos estes dados fazem-nos reflectir, mais ainda mais…sabiam que, o fabrico de uma tonelada de papel reciclado permite poupar 15 a 20 árvores e a quantidade de água é equivalente ao consumo diário de 100 pessoas? Hoje em dia, investigadores avançam com a hipótese que cada português produz, por ano, aproximadamente 550 kg de lixo.

O ambiente deve ser, então, protegido e merece, sobretudo, o nosso respeito e cuidado. A mensagem deve ser compreendida por todos, pois todos nós desejamos o melhor, e o melhor é VIVER, por isso, “Separar toca a todos.”


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Este é um texto da Leonor, do 10º B, e foi apresentado como resposta a uma das questões de um teste escrito.

Na minha opinião, os valores em pleno século XXI são muitas vezes
o resultado da conciliação entre diferentes culturas, contudo isto poderá ter um aspecto negativo ou positivo, isto porque uma cultura, tal e qual como as várias
condicionantes, é um dos factores que mais influencia a acção humana.

No agir humano, seguem-se as normas, conceitos e ideias que nos foram transmitidos desde o nosso nascimento.
Perante isto, é bastante comum dois seres humanos agirem de modo diferente diante de um problema, isto é razão mais que suficiente para explicar a diferença de culturas.
Logo, acho possível haver um troca de ideias para que os modos de agir e
pensar se tornem parecidos e melhores em todos os níveis, porém defendo que cada país deve ter a sua própria cultura, isto porque daqui a algum tempo
passaríamos a viver num mundo sem interesses nem tradições e culturas
próprias, não haveria qualquer interesse em viajar.

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Este é um texto da Lara, do 10º B, e foi apresentado como resposta a uma questão de um teste escrito.

Como sabemos, o Homem é um ser gregário, e a cultura a que pertence influencia e muito o seu modo de agir.

As culturas mais desenvolvidas têm tendência a abrir-se mais, acolhendo valores de outras culturas diferentes, aceitando, por vezes, coisas que anteriormente eram impensáveis. Assim, estas culturas desenvolvidas vêem-se como mais um modo de vida, um modo de encarar a realidade, vêem-se como uma entre muitas outras. As culturas menos desenvolvidas têm tendência a verem-se como superiores e não aceitam outros valores. Sendo isto verdade, podemos aceitar outros valores de uma cultura diferente, mas até certo ponto, ou seja, respeitamos crenças, atitudes de outra cultura, mas com limites, não aceitando valores que vão contra uma sociedade liberal. Podemos aprender com os outros, mas temos que ter sempre em conta a nossa liberdade. Não somos totalmente livres, pois temos limites, mas mesmo assim temos consciência para fazermos as nossas escolhas. Se quisermos perceber um modo de agir de um povo, temos que conhecer e compreender os seus valores. A liberdade é fundamental para uma cultura.

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Este é um texto da Ashley, do 10º C, e foi apresentado como resposta a uma das questões de um teste escrito.

Quem nunca pisou o risco e caiu? Quem nunca escolheu um caminho por se achar dono dele, e no fim viu que estava completamente errado? Todos os seres humanos são livres, eles têm a capacidade de decidir e escolher o que fazer em cada circunstância da vida. Isso é o que chamamos de liberdade, é a capacidade que temos de escolher um caminho e não outro, uma coisa e não outra. Dessas escolhas fazem parte os valores, aquilo que para nós é mais importante. Se não existissem valores como saberíamos o caminho a seguir? Entre estudar e passear, se não existisse o valor que nos faz ver o que é o melhor para nós, qual seria o caminho a seguir? Qual seria a nossa escolha? A nossa vida está repleta de valores, fazer isto e não aquilo, optar por isto e não por aquilo. Apesar de sermos livres, de termos liberdade para fazer o que queremos, temos sempre de saber e de optar por coisas, por caminhos, deixando sempre algo para trás, onde os valores falam mais alto.

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Foi pedido aos alunos do décimo-ano, que andam a estudar o tema da “Acção Humana, Liberdade e Valores”, que construíssem uma história onde se relatasse uma escolha de vida fundamental, feita numa circunstância que limitasse tremendamente as opções disponíveis. Todos os grupos leram a sua história à turma, e em cada uma delas foi votada a preferida.

Esta é a história mais votada no 10º D, e pertence ao grupo do Duarte, do Juvenal e do Tiago. Na foto aparecem também o Vítor e o Cláudio. Todos juntos, formam o grupo LANDS.


“Certo dia”

Certo dia, dois alpinistas seguiram para as suas aventuras. Quando iam a meio de uma escalada, um deles foi mordido por uma cobra e ficou muito mal. O seu companheiro teve de optar: seguia a sua escalada até ao fim ou parava e levava o seu colega até à aldeia? Ele precisava do dinheiro da escalada, que os patrocinadores lhe tinham prometido se conseguisse terminá-la. Mas estava em risco a vida de um grande amigo. Tinha de escolher. Por um lado, uma questão financeira, por outro, uma questão de afecto. O alpinista decidiu pela vida do seu amigo, descendo até à aldeia para ele se tratar. No fim, a amizade venceu as razões financeiras!

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